Gentileza em família


Quem nunca experimentou o efeito mágico do Obrigado diante de uma gentileza, de um elogio?

O Comshalom elaborou uma lista de dicas práticas para melhorar o ambiente familiar. Ao longo desta semana publicamos uma série sobre os desafios e oportunidades para fortalecer os laços familiares.
A primeira coisa a saber dessa lista é que ela não é bem uma receita de bolo. Onde misturamos os ingredientes e voilá temos o bolo prontinho. Os ingredientes precisam de um toque pessoal, pois uma família não é igual a outra. Por certo, em algumas talvez se precise de uma dose extra de algum  ingrediente indicado, ou se precise deixar a mistura crescer por mais tempo para ter o resultado esperado.
Os ingredientes dessa lista foram extraídos de diversas homilias do Papa Francisco e do livro Família, Relacionamento conjugal e educação dos filhos.


Palavrinhas mágicas
Normalmente para ensinar as crianças a falar: Obrigada, com licença e desculpe – os pais costumam chamá-las de palavrinhas mágicas. E elas terminam por se tornarem habituais aos pequenos graças também ao seu imaginário fértil. Mas, existe um fenômeno que ocorre por vezes na maturidade, esquecemos que essas palavras são de fato mágicas. Não no sentido do fantástico, como talvez pensamos na infância. Mágicas pela  rapidez com que preenchem de estima e respeito as relações.
Numa de suas homilias o Papa Francisco defendeu o direito de cidadania dessas palavras em nosso vocabulário familiar “Estas palavras realmente abrem o caminho para viver bem na família, para viver em paz. Trata-se de palavras simples, mas não tão fáceis de pôr em prática! Elas encerram em si uma grande força: o vigor de proteger o lar, até no meio de inúmeras dificuldades e provações; ao contrário, a sua falta gradualmente abre fendas que até o podem fazer ruir.”
Quem nunca experimentou o efeito mágico do Obrigado diante de uma gentileza, de um elogio? Que faz ver como a gratidão é um verdadeiro purificador de ar diante do odor do egoísmo  e da autossuficiência. Ou como um simples “com licença “ escancara as portas do coração, do diálogo, da ternura e livra-nos de atropelarmos os outros. Nessas duas palavras “dizemos você é importante, lhe estimo e respeito”. E quanto mais íntimo e profundo for o amor, tanto mais exigirá o respeito pela liberdade e a capacidade de esperar que o outro abra a porta do seu coração. E ainda como um Desculpas, concede-nos novos começos, sem a sombra da culpa e do ressentimento.  Certamente, é uma palavra difícil, e no entanto é deveras necessária. Quando ela falta, pequenas fendas alargam-se — mesmo sem querer — até se tornar fossos profundos.
Diz a famosa frase pintada num viaduto no Rio de Janeiro ” Gentileza gera Gentileza.” Não  tenhamos medo de usá-las, aos poucos elas podem integrar o nosso dialeto familiar. Essas palavras gentis, preservam da agressividade, indiferença do desrespeito e atestam como afirmou o Pontífice que a família vive desta delicadeza do bem-querer.
No romance Terre des hommesAntoine de Saint-Exupéry pôs nos lábios do piloto a exclamação: Oh, o que há de maravilhoso numa casa não é que elas nos abrigue nos conforte, nem que tenha paredes. É que deponha em nós, lentamente, tantas provisões de doçura. Certamente se pedíssemos que ele descreve-se a origem dessas provisões de doçura víssemos enumerados o diálogo, ao lazer, com pitadas generosas de delicadeza do “obrigado”, “desculpa” e “com licença”, adicionados ao fermento da oração que faz tudo crescer e se firmar.
Luana Santana

Frei Reginaldo: Pastoral carcerária precisa ser eficaz e efetiva

Francisco sabe o que significa esse mundo da prisão, ressalta nosso convidado, destacando que nosso episcopado deveria dar maior prioridade, vez que nem toda diocese no Brasil “tem uma pastoral carcerária estruturada, e deveria ter”.

Palavra do dia


Data 13 abril 2018

LEITURA DO DIA

Leitura dos Atos dos Apóstolos (At 5,34-42)
Naqueles dias, um fariseu chamado Gamaliel, levantou-se no Sinédrio. Era mestre da Lei e todo o povo o estimava. Gamaliel mandou que os acusados saíssem por um instante.
Depois disse: “Homens de Israel, vede bem o que estais para fazer contra esses homens. Algum tempo atrás apareceu Teudas, que se fazia passar por uma pessoa importante, e a ele se juntaram cerca de quatrocentos homens. Depois ele foi morto e todos os que o seguiam debandaram, e nada restou.
Depois dele, no tempo do recenseamento, apareceu Judas, o galileu, que arrastou o povo atrás de si. Contudo, também ele morreu e todos os seus seguidores se dispersaram. Quanto ao que está acontecendo agora, dou-vos um conselho: não vos preocupeis com esses homens e deixai-os ir embora. Porque, se este projeto ou esta atividade é de origem humana será destruído. Mas, se vem de Deus, vós não conseguireis eliminá-los. Cuidado para não vos pordes em luta contra Deus!” E os membros do Sinédrio aceitaram o parecer de Gamaliel.
Chamaram então os apóstolos, mandaram açoitá-los, proibiram que eles falassem em nome de Jesus, e depois os soltaram. Os apóstolos saíram do Conselho muito contentes por terem sido considerados dignos de injúrias, por causa do nome de Jesus. E cada dia, no Templo e pelas casas, não cessavam de ensinar e anunciar o evangelho de Jesus Cristo.

EVANGELHO DO DIA

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João (Jo 6,1-15)
Naquele tempo, Jesus foi para o outro lado do mar da Galileia, também chamado de Tiberíades. Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes. Jesus subiu ao monte e sentou-se aí, com os seus discípulos. Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus.
Levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?” Disse isso para pô-lo à prova, pois ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer. Filipe respondeu: “Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um”.
Um dos discípulos, André, o irmão de Simão Pedro, disse: “Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?” Jesus disse: “Fazei sentar as pessoas”. Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens.
Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca!”
Recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães, deixadas pelos que haviam comido. Vendo o sinal que Jesus tinha realizado, aqueles homens exclamavam: “Este é verdadeiramente o Profeta, aquele que deve vir ao mundo”. Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte.

Ação Franciscana de Ecologia e Solidariedade em visita a Barcarena, no Pará

Grupo de franciscanos analisa os impactos que a maior refinaria de alumínio do mundo, multinacional norueguesa, causam na população de Barcarena, no Pará.

Terceiro dia de trabalhos da 56ª Assembleia Geral da CNBB

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Amazônia: novos caminhos para a Igreja e por uma ecologia integral. É um tema que contém poucas, mas significativas palavras que expressam o conteúdo e a finalidade que levaram à convocação do Sínodo, e delinearam o primeiro encontro no Vaticano.

Papa: o mundo clama "liberdade", mas é sempre mais escravo

Francisco celebrou a missa na capela da Casa Santa Marta e propôs uma reflexão sobre a liberdade cristã baseada nos exemplos de Gamaliel, João, Pedro e do próprio Jesus.
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